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sábado, 28 de janeiro de 2012

Mac mini renasce com Core i5

Nova versão do mini desktop ganha em processamento



prós: Acabamento excelente; configuração relativamente forte se considerado como media center; compacto;

contras:
Não possui drive óptico; opções de upgrade se limitam à memória RAM; preço elevado;

conclusão: Ideal como desktop para quem não dispõe de muito espaço ou como media center para quem deseja algo mais completo que a média da categoria;
ficha técnica

Intel Core i5 2,3 GHz
2 GB
HD de 500 GB
Vídeo on board
Wi-Fi
Bluetooth
Mac OS X Lion


Sólido e com um acabamento primoroso, esse computador em miniatura é um pouco maior que três caixas de DVD empilhadas. Ele pode ser usado como um PC de escritório ou como uma central multimídia para tocar filmes na TV. Além da porta HDMI, tem uma conexão Thunderbolt, usada para transferência rápida de dados ou saída de vídeo. Os pontos negativos são a falta de um drive óptico, além do ruído e aquecimento elevados quando comparado com os modelos antigos do Mac mini. Ele não vem com mouse e teclado.

É difícil não se afeiçoar a esse pequeno quadrado de alumínio que atrai a atenção de quem quer que o aviste. Não se trata apenas de aparência: ele realmente é uma das melhores opções entre os desktops SFF (do inglês small form factor) pré-montados. Apesar disso, uma série de decisões questionáveis de design impede que ele se torne a máquina perfeita para ocupar sua mesa ou sua estante de TV.

A primeira aparece na configuração. Sem dúvida, a adoção do Intel Core i5 (dois núcleos com clock de 2,3 GHz) Sandy Bridge é um upgrade e tanto com relação à dupla de Intel Core 2 Duo e Nvidia GeForce 320M da versão anterior. Esse verdadeiro Davi dos desktops não transpira diante de tarefas como a codificação de vídeos. Ele também é capaz de suportar uma resolução máxima (2.560 x 1.600) tão absurdamente alta que vai além do que sua própria saída HDMI pode transmitir(1.920 x 1.200). Nos benchmarks, o nanico se saiu muito bem, marcando 2.272 pontos no PCMark 7 e 4.123 pontos no 3DMark06.

No entanto, outros pontos da configuração não são brilhantes. 2 GB de RAM são o suficiente para usar esse computador como reprodutor de mídia, mas quem escalá-lo para o papel de desktop vai querer ampliar a oferta de memória. Nesse caso, a tarefa é relativamente simples: basta retirar a tampa que cobre a parte inferior do Mac mini para acessar os dois slots das SO-DIMMs.

A questão é que essa abertura só dá acesso à RAM, ao adaptador Wi-Fi e ao cooler. Abrir caminho para o resto do hardware, incluindo o HDD, é muito mais complicado. Esse é um ponto importante porque o HD do Mac mini tem 500 GB de capacidade e gira a 5.400 RPM, números modestos para os padrões atuais. Existem outras configurações que agregam um HD de 720 GB (7.200 RPM) e até um SSD de 256 GB, mas o preço, variando entre 2.324 reais e 5.324 reais, é muito elevado. Aliás, mesmo a configuração mais básica, que é a avaliada nesta resenha, é um tanto cara (1.799 reais) se considerarmos o Mac mini como um desktop.

Não é preciso muito esforço para preencher os 500 GB desse PC com filmes, especialmente depois que a Apple resolveu abandonar o drive óptico. Em um mundo onde as profecias da maçã se cumpriram, no qual a computação em nuvem é perfeita e ubíqua, mídias físicas realmente não têm nenhum valor. Mas ainda não chegamos nesse ponto. Um leitor de DVD ou de Blu-ray faz falta, especialmente para um computador de mesa, que normalmente cumpre o papel de máquina principal. No caso do Brasil a situação é ainda pior porque serviços de streaming de vídeo como o Netflix ainda são muito incipientes. Para além dessas questões mais práticas, quem está disposto a investir tanto em um sistema de reprodução de mídia provavelmente ainda encontra um prazer simples nas visitas à locadora mais próxima para escolher um filme. Claro, a Apple oferece um drive de DVD externo, mas ele somaria mais 249 reais a um custo total já bastante elevado.

Felizmente, a Apple foi mais tolerante com as outras conexões do Mac mini. A saída HDMI, que sempre foi tão desdenhada nas outras máquinas da companhia, não só está presente como vem acompanhada por um adaptador para DVI. Ao lado dela encontramos quatro USB 2.0, uma FireWire 800 uma porta ethernet, um leitor de cartão SDXC e duas P2 para fone e microfone. Wi-Fi e Bluetooth também não foram esquecidos.

A falta mais evidente dessa seleção é que nenhuma conexão ocupa a parte frontal do aparelho, nem mesmo as P2. Violar o design de uma máquina da Apple pode até ser considerado um sacrilégio, mas ter que recorrer à traseira do aparelho toda vez que se quer plugar um pendrive ou um fone de ouvido não deixa de ser inconveniente. Pelo menos a Apple facilitou nossa vida com uma fonte de energia interna, o que significa que a sua tomada não será monopolizada por um adaptador de corrente alternada. Por outro lado, se houver algum problema com a parte elétrica do Mac mini, você não terá muita opção senão recorrer à assistência técnica.

A porta Thunderbolt é um caso a parte por conta do seu imenso potencial. Entre os recursos dessa conexão, podemos citar a transferência bidirecional de dados a taxas astronômicas (10 Gbps), o suporte nativo aos protocolos DisplayPort e PCI Express, a possibilidade de prover energia elétrica a periféricos com potência de até 10W e a capacidade de interligar até seis aparelhos sem a necessidade de nenhum hub.

Contudo, fora os produtos da própria Apple, quase não existem eletrônicos que utilizem essa conexão. Naquele mundo fictício que imaginamos anteriormente, onde o resto da indústria se submeteu à Apple e à Intel, a Thunderbolt é uma conexão mais disseminada, e, portanto, é fácil montar um tremendo sistema multimídia conectando Mac mini, TV, home theater e HD externo. Infelizmente, aqui na velha Terra a maioria de nós terá que se contentar com HDMI e USB.

O grande felino Lion (Mac OS X 10.7) serve de sistema operacional para o pequeno computador. Esse novo SO introduziu uma série de mudanças na interface e nos mecanismos internos, como o scroll invertido à la iOS e o uso mais agressivo de sandboxing. Para o propósito desta resenha, a mudança mais marcante é o abandono do Front Row, o software de media center que costumava acompanhar o Mac OS X. A internet está repleta de excelentes substitutos como o XBMC ou o Boxee, mas essa mudança afasta o Mac mini daquele conceito de “ligar e usar” que envolve os media centers pré-montados.

Outra questão que surge do uso de um SO convencional é o fato de que ele foi projetado para a interação com mouse e teclado, que devem ser comprados separadamente no caso do Mac mini. O controle Apple Remote é de fato muito útil para navegar nos softwares de mídia, mas ele não vai muito além disso.

No fim, o Mac mini não é perfeito nem como desktop, nem como media center. Ainda assim, ele não deixa de ser uma bela máquina intermediária, capaz de cumprir bem as duas funções. A combinação de Core i5 Sandy Bridge e Mac OS X 10.7, tudo em um design extremamente compacto produz uma síntese de PC com media center que é difícil de igualar. Ele faz muito mais do que o Boxee Box ocupando bem menos espaço do que um gabinete convencional. Suas maiores limitações são as poucas opções de upgrade e o preço alto demais para uma configuração que não impressiona no campo dos desktops.

TouchSmart 610 encara o iMac

Som da Beats Audio e placa de vídeo com 2 GB de memória destacam esse tudo-em-um da HP



Com aparência imponente, este tudo-em-um da HP é completo. Tem excelente desempenho com seu processador Core i5 de 2,8 GHz, 6 GB de memória RAM e disco rígido de 1,5 TB. Também exibe alta qualidade de imagem, bom equilíbrio de cores e definição acima da média. Um dos destaques do TouchSmart é a facilidade com que a posição da tela pode ser ajustada. Mas a tela sensível ao toque muitas vezes não reconhece movimentos como o de dois dedos formando uma pinça. O sistema de alto-falantes instalado abaixo do display traz a grife Beats Audio, uma marca famosa pela qualidade dos fones de ouvido que produz. O som é potente e superior ao da maioria dos desktops tudo-em-um já testados pelo INFOlab. Mesmo assim, ainda apresenta distorções ocasionais nos agudos. O TouchSmart vem acompanhado de um conjunto de teclado, mouse e controle remoto sem fio.

Um dos grandes problemas da maioria dos desktops tudo-em-um é a utilização de componentes de notebook. Felizmente, apesar de todos os seus problemas, a HP não se esqueceu como se monta um computador de mesa. O TouchSmart 610 não é tão potente quanto seu irmão, o all-in-one de uso corporativo TouchSmart 9300, mas sua configuração ainda é umas das melhores da categoria.

Converter um filme MVK em MP4 para reproduzir no seu smartphone se torna uma tarefa rápida com a ajuda do processador Intel Core i5 2300 desse desktop. Cada um de seus quatro núcleos tem um clock de 2,8 GHz, que pode ser expandido a até 3,1 GHz durante a execução de aplicativos que utilizam menos do que quatro núcleos. Previsivelmente, o TouchSmart se saiu muito bem no benchmark de desempenho geral PCMark 7: o programa avaliou-o em 2453 pontos.

Benchmark PCMark 7 (em pontos)
Barras maiores indicam melhor desempenho

Apple iMac 27"
2.659

Apple iMac 21,5"
2.599

Sony Vaio 3D L225FB
2.558

HP TouchSmart 610
2.453



Existem outras opções com mais recursos na família de processadores Core i5 para desktop da Intel, mas elas só fazem diferença durante tarefas e processos mais específicos, como o gerenciamento de máquinas virtuais ou o overclocking. Entretanto, quem pretende usar o TouchSmart 610 como máquina de escritório talvez sinta falta da Intel vPro, que permite acesso remoto ao PC independentemente do estado do sistema operacional.

Enquanto o processador cumpre bem o promete, a escolha da placa de vídeo exige considerações mais profundas. A princípio, os 2 GB de memória dedicada da AMD Radeon HD 6550A parecem ser razão o suficiente para ignorar a concorrência. De fato, a quantidade de memória é um fator importante a ser considerado quando se trata de computadores com telas de alta resolução, como é o caso do TouchSmart (1920 x 1080 pixels). Jogos que fazem uso pesado de anti-aliasing ou que precisam armazenar muitas texturas simultaneamente (o Crysis original, por exemplo) também se beneficiam das GPU com memória farta.

No entanto, estamos falando de uma placa que utiliza GDDR3 RAM, enquanto um concorrente como o iMac 21,5” faz uso de uma placa (AMD Radeon HD 6750M) com GDDR5, que é um tipo muito mais rápido de memória. Desse modo, mesmo fazendo uso de apenas 512 MB de memória gráfica dedicada, o iMac consegue ser mais eficiente em muitas situações. Uma das consequências desse fato é de que os dois tudo-em-um da Apple superaram o TouchSmart no benchmark de desempenho gráfico 3DMark 11 (focado no DirectX 11). Ainda assim, os 1112 pontos alcançados pelo desktop resenhado não deixam de ser uma boa marca.

Benchmark 3DMark 11 (em pontos)
Barras maiores indicam melhor desempenho

Apple iMac 27"
1.604

Apple iMac 21,5"
1.335

HP TouchSmart 610
1.112

Sony Vaio 3D L225FB
686



Fora do Brasil, o TouchSmart 610 é um exemplo de boa conectividade para desktops tudo-em-um. Mas a Pátria Amada não teve tanta sorte: o TouchSmart sofreu uma mutação para se aclimatar aos trópicos e perdeu duas entradas HDMI no processo. Apesar desse desfalque, o tudo-em-um da HP oferece todas as conexões essenciais. A lista inclui seis USB 2.0, um leitor de cartão (MC, SDXC, xD, MMC, MS e MS Pro), Wi-Fi n e ethernet. O áudio recebe um tratamento especial com três saídas para ligar o PC a um sistema de áudio 2.1 (incluindo um subwoofer), além das usuais P2 para fone e microfone. Esse tudo-em-um tem até uma conexão coaxial para captar o sinal da TV analógica.

Com o essencial coberto, a HP desperdiçou a oportunidade de incluir portas que distinguiriam o TouchSmart da concorrência. O bluetooth, por exemplo, ficou de fora, mas é preciso reconhecer que essa rede sem fio não é tão relevante atualmente. Bem mais grave é a omissão quanto às conexões de alta velocidade, como o USB 3.0. Além disso, o TouchSmart aproveitaria melhor sua excelente tela se houvesse pelo menos uma entrada de vídeo. O leitor de Blu-ray compensa parcialmente tais deslizes, mas mesmo esse drive perde potencial com a falta de conexões de vídeo.

A conectividade do TouchSmart tem altos e baixos, mas a escolha de software é simplesmente decepcionante. Um desktop de seis mil reais merece mais que o Windows 7 Home Premium. Uma versão mais avançada do Windows seria muito útil do que o grupo de aplicativos inanes que HP resolveu incluir nesse tudo-em-um.

Contudo é preciso reconhecer o valor que alguns desses programas ganham ao conferir utilidade ao display touchscreen. Aliás, falando estritamente, a tela é mais um detector de movimento do que uma interface de toque. O TouchSmart dispensa a superfície capacitiva, preferindo utilizar feixes de luz infravermelha para acompanhar até dois dedos do usuário. Portanto, é de se esperar que ele tenha alguma dificuldade com gestos que utilizam mais do que um dedo.

Passemos para a boa e velha interface convencional. O teclado do TouchSmart é fino e largo, à maneira dos teclados sem fio da Apple. Porém, não é sem alívio que observamos que o estilo Apple ficou restrito ao teclado: o mouse é simples e confortável, como todo mouse deve ser.

Qual é o balanço final do TouchSmart 610? Ele com certeza é um excelente tudo-em-um, capaz de competir de igual para igual com o iMac. Entretanto, ele sofre de limitações que são inerentes à sua própria categoria. A principal vantagem dos desktops atualmente é o fato de que eles podem receber upgrades, mas esse não é o caso dos tudo-em-um. Com algum esforço, o TouchSmart pode até ser expandido através de par de PCI Express x1 e uma PCI Express x16, o que não passa de uma mixaria para um desktop de gabinete. A decisão de comprar um tudo-em-um depende do quanto se pretende pagar pelo conforto de possuir um computador que, sem deixar de ser mais potente que um notebook, esteja pronto para o uso ao sair da caixa.

Sony quer combater iPod com Walkman Z



Na semana passada, a Samsung anunciou seu esforço para aumentar a concorrência com o iPod, lançando na Coreia do Sul o Galaxy Player 3.2. Agora é a vez da Sony bater de frente com o player da Apple dentro de casa. A marca mostrou no Japão o seu Sony Walkman Z.

Ele segue basicamente o mesmo conceito usado no iPod e no Galaxy Player. É como se fosse um smartphone que não faz ligações. Está tudo ali, o Android 2.3, um processador Tegra 2 e receptor Wi-Fi, menos o chip 3G.

O Walkman Z tem tela de LCD de 4,3 polegadas. A capacidade de armazenamento dele é de 64 GB, um ótimo número para quem gosta de carregar bastante mídia no bolso.

O preço dele é de 45800 ienes, que numa conversão simples dá 1025 reais – provavelmente um ponto negativo para ele, já que esse preço não conta qualquer tipo de imposto no cálculo. Ele está cotado para chegar também aos Estados Unidos, em março. Para lá, a versão deve ser de até 32 GB, não tendo a de 64 GB disponível no Japão.

Próximo Xbox pode não rodar jogos usados



São Paulo – A próxima geração do console Xbox, da Microsoft, poderá vir equipado com um sistema que impossibilite rodar jogos usados.

A informação surgiu em meio a rumores sobre o Xbox 720 (nome não oficial dado ao próximo console) e pode desapontar usuários e lojas especializadas que costumam comprar e revender jogos usados.

Segundo o site Kotaku, a Microsoft pretende incorporar um sistema anti-jogos usados no hardware do console. Porém, especialistas acreditam que a empresa possa trabalhar com duas soluções para esse caso.

Como o próximo console terá suporte para jogos em alta definição, o sistema provavelmente trará um novo formato de disco proprietário. Assim, é possível que a Microsoft lance um aparelho híbrido, sem restrições para jogos antigos ou usados.

Ou então a empresa irá transformar o Xbox em uma espécie de PC, onde o jogador poderá baixar o conteúdo desejado e com ele receberá uma chave com uma licença para jogar em sua máquina.

Além disso, a publicação aponta que uma nova versão do Kinect também deverá ser lançada junto com o console. O sensor poderá trazer um processador próprio, o que permitirá uma efetiva melhora na detecção dos movimentos.

A Microsoft, no entanto, não confirma nenhum dos rumores e nem se o Xbox 720 está mesmo em desenvolvimento. Porém, muitos sites especializados afirmam que os processadores e chips gráficos já estão sendo produzidos e que a próxima geração do console será seis vezes mais poderosa que a atual.

De acordo com os rumores, o Xbox 720 poderá entrar em fase de produção total já em 2013, sendo que seu lançamento é aguardado para o final do mesmo ano.